
I.
Arestas de agitação profunda
como um esquecimento.
2.
O que me dói no chão[ e nas palavras]
é o latejar de uma fuga que não existe.
3.
Nenhuma flor[ou o fulgor do medo].
4.
O silêncio crepita
e a solidão do mundo é maior.
poema: Sandra Costa, Nenhuma Flor(8 poemas para 8 fotografias do incêndio em Belgais, 2004)
foto: Nelson D'Aires, Contra-fogo, vencedor do prémio Fnac Novos Talentos Fotografia,2006
2 comentários:
assim estou mais descansada, deixa-me absorver a energia da tua nova casa.
senta-te e bebe um café comigo.
Enviar um comentário