"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

terça-feira, dezembro 19, 2006

a ti e às inquietações que ontem partilhaste comigo.
agora assim. logo mais, em papel.



escrevo-te um poema
duas ou três linhas de céu
uma folha seca
meia-lua
e nenhuma gota de chuva a lamber os vidros

na rota das mãos está frio
a porta aberta

pergunto-me que lugar seguro pode ser esse

que lugar seguro onde estacionar o coração?




paulo pimenta

1 comentário:

Mary disse...

Algures num pedaço
de chão
no mesmo ar que se respira...

Ontem foi:

About me:

A minha foto
a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: