"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

sexta-feira, fevereiro 02, 2007


Az

há lugares desnecessariamente banais
como a chávena pousada na mesa do café
o cigarro a arder no cinzeiro
o guarda-chuva a pingar na entrada da porta
ainda assim lugares de uma futilidade poética
a roupa colorida nos estendais
o gato a saltar de muro em muro
o lenço amarrotado no bolso
as luvas caídas no chão
lugares assim
de mais um dia
de mais um olhar

de pouco mais que um adeus

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Ontem foi:

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A minha foto
a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: