"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Dá-me os teus cabelos
Deita-os na almofada
Estende-os no meu colo

O vento cala-se

Um dia os meus dedos murcharam ao sol

E eu nem sequer sabia de cor o teu nome

Esqueci-me de o apontar na agenda onde guardo tudo aquilo
De que não me quero lembrar

3 comentários:

Mary disse...

Funny, pensei que as agendas eram para lembrar?!!!

ana c. disse...

sobre a pele, é aí que fica o que se quer lembrar. se nos quiséssemos lembrar do que apontamos na agenda, não precisariamos de uma.

Magnólia disse...

Pois eu cá não tenho agenda. Uso o telemóvel para o que me quero lembrar...;)
O que está sobre a pele jamais será esquecido.

Ontem foi:

About me:

A minha foto
a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: