"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

sexta-feira, março 23, 2007

4as em Lisboa #3




Descendo e subindo pelos carris da Bica




Poesia na casa de banho do bar/livraria Da Mariquinhas.


sinto-me derrotada no 3º round. não quero tão cedo fechar os olhos num banco de expresso com janela para a auto-estrada. mas sei que mais cedo do que agora me pode parecer lá estarei. não digam mais nada. deixem os cigarros a fumegar nos cinzeiros, as garrafas abandonadas sobre as mesas. apaguem as luzes, desliguem a música e fechem a porta por mim. eu hoje já não estou aqui. quero a minha cama, a minha almofada, os meus gatos em silêncio noite dentro. será pedir demais que isto acabe aqui?


(Oh! levo um gesto bonito deste final de noite - um patinho de papel!, como lhe chamou o autor da dobragem esforçada! e lá expliquei que o patinho é um tsuru em "linguagem origami". Mas isto dava uma longa conversa e já não consigo pensar.
)

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

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