"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

sábado, março 10, 2007

a paixão, segundo Simmel

George Simmel: a paixão mais absoluta é também a mais frágil na medida em que ela se posiciona numa lógica de fuga à realidade. A paixão "devoradora" é ambivalente: ela constrói um eu inteiramente estruturado em torno dela, coerente, e que parece imperturbável, tornando problemática a confrontação com a realidade. O apaixonado está condenado a fechar-se na sua paixão. Por esta razão, a paixão está próxima do desregulamento psíquico...


©Az

3 comentários:

Anónimo disse...

O "velho" Simmel e a sua capacidade de análise do real!

Mary disse...

existe uma escala de paixão ou paixões?
Acredito piamente no desregulamento psíquico... mas se não fosse isso o que seria de nós? o que nos tornaria diferentes perante aquele outro?

ana c. disse...

perguntas para fazer ao simmel...

Ontem foi:

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

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