How could I answer the child? I do not know what it is any more than he.
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©ana
This hour I tell things in confidence,
I might not tell everybody, but I will tell you.
Walt Whitman, song of myself
"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro
2 comentários:
Medo das palavras medo de mim…
A pura existência, o único delírio de vida. O controverso será o rodopio das praças, dos esqueletos fantasiados .
Oculta-se em mim o desejo, toda aquela luz ofuscante, para lá das condições dos retratos, dos espasmos em movimentos de corpo. Todo aquele bailado que te faz subir, trepar outras árvores. Pareço-me um esqueleto incolor, fustigador do mundo, de outros esqueletos quase perfeitos. Os mesmos caminhos trilhados, a poesia tantas e tantas vezes aniquilada, os mesmo retratos, presos de mim, e despertos a fugirem-me dos olhos. Sinto-me castrada de mim, fustigada, medrosa e penosa ao mostra-me, sinto-me negra nas formas dos meus rosto, presa a um lugar repleto de muros. Cega-me pensar que deslizo nos mesmo fios, com os mesmos tramas. As historias não se chegam mais a mim. E ainda o desespero ao dizer a pequeninas coisas, sempre as mesmas. O tesão de meu corpo e o bailado dos meus lábios estão cansaços, estão tempestuosos e estáticos.
Nos outro lado do vento, naquele rodopiar de todas as manhãs, ainda procuro os contos fantasiados, as histórias de parcelas quase minhas, procuro-me fazer quieta, bonita nos espelho, procuro o silêncio e me fazer perpetuar naquele lugar, espero pelos dias. Espero ainda fazer girar o meu pensamento, deixar saliente só o meu desejo, límpido aos olhos.
Depois de tantos dias a pensar, a cravar discursos ao meu rosto, decide escrever aqui, quase numa queixa de mim, deixar mais cansadas a minhas palavras.
Ps
Ah. À um desejo próximo de mim, vou fazer um presente. Será para um sítio novo, outra vida…
ana
isto aqui também é teu e de quem aqui se senta. se te apeteceu dizer, está dito.
e eu pensei, ao ler.te, nos espelhos e em como eles se enganam muitas vezes porque o permitimos.
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