Não há dúvidas. Gosto da forma como Gus Van Sant filma. Gosto da sua concepção poética de cinema. Gosto dos actores que escolhe. Caminham sempre sobre a ténue linha entre a coragem e a fragilidade. Gosto das canções que envolve nas imagens. Do jogo entre o dito e o que fica nas entrelinhas.
Mas eis a maior de todas as contradições. Não gosto das conjecturas sociológicas que atravessam os seus filmes. Que se ficasse pela poesia. Apenas. Seria perfeito.

Baseado no romance de Blake Nelson que hei-de fazer por ler.
*Elliot Smith, The white lady loves you more
3 comentários:
não concordo, mas percebo perfeitamente.
(e estou aliviada, confesso. fiquei algo 'chocada' com a existência de uma crítica depreciativa e afinal tu reconheces a mesma grandiosidade que eu)
afinal não concordas com o quê do que eu disse?
na verdade, acho que o gus van sant cai em certas vulgaridades quando se detém na análise dos problemas sociais da sociedade americana. o elephant é ainda um melhor exemplo disso.
ó cristo. já tinha escrito uma resposta enorme e depois enganei-me e fechei a caixa. ora...discutimos isto pessoalmente? obrigada.
Enviar um comentário