"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

segunda-feira, janeiro 22, 2007


AZ

no intervalo da chuva
regresso aos teus lábios
e deixo que os dedos se afoguem
a despentear-te caminhos


sobre.

2 comentários:

Anónimo disse...

ao ler lembrei-me do Manuel António Pina.
ainda bem que regressaste aos lábios dele

ana c. disse...

há sempre lábios aos quais regressar. não necessariamente aos mesmos. a esses.

Ontem foi:

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: