"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

segunda-feira, abril 23, 2007

acho que esta foi mais uma noite em que fingimos não brindar à perda. tornamo-nos cada
vez mais cínicos nesta "primavera de destroços". adiamos o futuro com a desculpa de um último cigarro e tudo o que queremos é uma história igual à que sempre tivémos. depois de tudo isto, há um elevador, daqueles antigos, de porta de correr manual. e a claustrofobia de pararmos entre dois andares e de haver um espelho lá dentro que nos obrigue a distinguir as diferenças. afinal, nunca crescemos assim tanto, nem o suficiente, para dispensarmos quem olhe por nós.

1 comentário:

Magnólia disse...

E é tão bom ter quem olhe por nós!!

Ontem foi:

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: