"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro
quinta-feira, julho 12, 2007
A dada altura, enquanto ouvia rádio em modo zapping, uma locutora apresentava o resultado de um inquérito aos seus ouvintes com base na pergunta: hoje ainda se morre de amor?
Conheço uma história. ele morreu de tristeza. da ausência. uma vida juntos e quando a morte em forma de doença a levou ele durou um mês. Mas ninguém mata por amor. Porque isso não é amor. é medo.
mary, nessa perspectiva, também não se morre por amor. morre-se por medo. não? e, por acaso, nem me lembrei do factor idade... talvez se tenha a ilusão de que se sofre e se morre por amor mas, afinal, é já outro sentimento qualquer a pesar mais do que o amor. mas o que conta é a percepção de cada um e não as análises racionais a posteriori...
magnólia, morrer lentamente por amor...era é a imagem romântica que inspirou tantos romances e poetas. já remete para o tal prazer da dor.
a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_
3 comentários:
o pior mesmo é qd se vai morrendo... aos poucos...
Conheço uma história. ele morreu de tristeza. da ausência. uma vida juntos e quando a morte em forma de doença a levou ele durou um mês. Mas ninguém mata por amor. Porque isso não é amor. é medo.
mary, nessa perspectiva, também não se morre por amor. morre-se por medo. não?
e, por acaso, nem me lembrei do factor idade...
talvez se tenha a ilusão de que se sofre e se morre por amor mas, afinal, é já outro sentimento qualquer a pesar mais do que o amor. mas o que conta é a percepção de cada um e não as análises racionais a posteriori...
magnólia, morrer lentamente por amor...era é a imagem romântica que inspirou tantos romances e poetas. já remete para o tal prazer da dor.
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