"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

sábado, outubro 27, 2007

às vezes, ainda seguro entre os dedos o cigarro que já não me apetece fumar. assim, como quem acende uma luz e a prende ao corpo para ir acendendo estrelas no caminho da noite.



lume?

talvez o isqueiro seja o eterno pretexto para se fingir que já se disse o que não se quer dizer.


graceful decadence

e o que fazer quando, para além de qualquer segredo, acender um cigarro parece ainda o único gesto capaz de quebrar a indefensabilidade do corpo?





"you can doubt anything
if you think about it long enough"


ani difranco, reckoning

3 comentários:

Happy and Bleeding disse...

repete-se a pergunta. lume?

ana c. disse...

inevitavelmente, no bolso direito das calças.

Menina Limão disse...

essa frase da ani...vou ficar a pensar nela, até começar a duvidar.

Ontem foi:

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: