"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

os dias não têm nome I

nenhuma certeza me é tão certa quanto este gesto de puxar para
dentro quem me resiste aos dias
repara: o meu tempo não me chega para desperdícios
e até o gesto de pousar o livro de cabeceira
antes de fechar os olhos à noite
é demasiado contado

desisti do relógio de pulso
mas nem assim se me enganam as horas

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A minha foto
a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: