"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

sexta-feira, março 07, 2008

enganam-se as magnólias. o inverno ainda não me escapou das mãos. resiste-me. assim como as sombras no dealbar da tarde.



luis duarte


afastem-se, por favor.
apetece-me vomitar a tarde sobre os meus próprios pés.
mas a culpa é dos cigarros. agora que deixei de fumar, enjoam-me.

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Ontem foi:

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: