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joana linda, campânula
por isso, quando o amor morre não é o coração que nos adoece.
são as mãos que definham. encolhem-se de gestos.anulam-se no corpo.
em vez de dedos, passamos a afiar lâminas na superfície da pele.
"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro
3 comentários:
as mãos são sem dúvida a parte do corpo que mais fala...da ausência também.O ontem e o hoje de quem fomos e somos desenhados na pele.
e doídas, prontas para ferir, para cortar...
quando o amor morre as mãos podem ficar livres para outras coisas também essenciais. e às vezes é tão aliviante! :)
estes dois posts das mãos, tão lindos :)
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