O que sobressai dos projectos de Manel Cruz, para além da força da música, são as letras. A poética que ele incute de forma tão própria, até mesmo no modo como entrega a voz às canções.
Este trabalho, em edição especial, inclui dois discos (lado a - O amor dá-me tesão -e lado b - Não fui eu que estraguei) e um livro (lado c) e é o resultado de anos de trabalho, experimentação, parcerias espontâneas...fugas e banditismo.
Ainda não comprei (nem sei se, nem quando). Mas já ouvi uma faixa (tem 80!) - Foi no teu amor.
No Porto, não hão-de faltar oportunidades para me cruzar com um palco qualquer onde o Bandido ensaie a sua fuga. Estou ansiosa.
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Eu quase amei a forma como tu mentias
limpando os pés ao meu sorriso
É claro que achas que eu não presto
É claro que achas que eu não sirvo
Foi no teu amor que algo se perdeu
Foi no teu amor, não no meu
Eu quase amei a forma como tu me vias
logo eu amo outra pessoa
Eu não me importa se eu não presto
Eu tenho planos para lá de mim
E tu és só o que eu te empresto
Foi no teu amor que algo se perdeu
Foi no teu amor não no meu
Manel Cruz, Foi no teu amor
1 comentário:
Este bacano é grande músico, é daqueles músicos portugueses que se estivessem no estrangeiro teriam mesmo um grande exito....
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