"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

domingo, setembro 28, 2008


Pavel Banka

Preciso disto. Um poema a preto e branco. E inclinar o corpo para o voo. A minha geografia é simples. São as mãos a roerem a terra. A cavarem palavras na linha enviesada onde árvores bebem de esguelha a noite e a lua e o uivo das janelas batidas pelo vento.
Neste tempo, todos os lugares são demasiado longe daqui. E eu quero ficar perto.

Era domingo. Anoitecia. E a cidade... nada mais que um braço a crescer ao longo do rio.

5 comentários:

Magnólia disse...

Já faz algum tempo que aqui não venho, mas hoje não queria deixar de te deixar um beijo grande e dizer-te que gostava de te ter mais por perto.

Fica bem e aproveita este Sol do início de Outono...

Anónimo disse...

Ola:-)
Tive um domingo semelhante, com muita luz mas a preto e branco...

ana c. disse...

beijos enormes aos dois.
perto ou longe, a saudade espreita.
a sul ou a norte, havemos de partilhar outros domingos assim, a preto e branco, ou a cores...

abraço forte, magnólia.

abraço forte, anónimo (ah, aparece no sítio que tu sabes, na sexta, de livro debaixo do braço, como se fosse a primeira vez ;-))

Anónimo disse...

Sorry, wrong anónimo:-( Seria mesmo a 1ª vez...

Abraço forte também para ti.

ana c. disse...

pois, já me constou que não acertei no anónimo. ups!

Ontem foi:

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

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