Há quem defenda a teoria que atraímos aquilo que mais tememos. Há também quem defenda a teoria que nada acontece por acaso, logo, as pessoas que vêm ter connosco, não vêm ter por acaso, mas sim, porque acabam por, de alguma forma, ser uma projecção nossa. Eu devo começar a preocupar-me seriamente com o tipo de pessoas que atraio, desde o espécime único e desconhecido que me aborda na rua com um estranho "olá. posso ser teu amigo?", quando vou atrasada para o trabalho, ao indivíduo que me entra pela porta, ou pelo ouvido, no meu dia-a-dia de trabalho.
Mas hoje caiu-me mais um piercing do corpo. E, das duas, uma: ou se me escaparam mais alguns neurónios pelo buraco inflamado, ou eu nunca os tive.
No fundo, tudo é possível. Até porque a verdade pode não passar de uma projecção da própria verdade.
Porém, tenho saudades de casa. Ando a pensar nisso. Da cidade e do rio, do bairro onde gosto de parar nas janelas a pensar nos aviões que já vi a caírem do céu, dos amigos, da família, do gato emprestadado...Saudades de casa. Daquela que já não é. Mas sempre será.
É ali, já ao fundo da rua, não é?
"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro
sábado, novembro 15, 2008
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1 comentário:
I know of a City to steal from,
And I know of a City to cheat on,
And I know of a City of Sin,
And that's the place I wanna meet you in
(o meu novíssimo vício)
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