Antes do regresso, houve lugar para uma curta viagem. Não havia destino. O primeiro combóio a largar da estação será nosso, dissémos. Em qualquer outro lugar respirar-se-ia melhor do que aqui. E isto foi o que de mais sincero pensámos. De resto, bem sabíamos, queríamos destinos diferentes.
O primeiro combóio a sair da linha àquela hora da manhã seguia para Braga. Adormeci na viagem, entre fotos à paisagem, músicas do teu mp3 e estações de nomes invulgares.
De facto, o destino estava certo. Não podia ter havido melhor escolha naquela manhã. Braga está a ser palco de uma enorme mostra de fotografia no âmbito dos encontros de imagem: Fronteiras do género. Às portas da cidade, olhámos na direcção certa e iniciámos aí o roteiro. Braga tem espaços culturais de fazer inveja a qualquer outra cidade. A Casa dos Crivos, a Torre de Menagem, a Fonte do Ídolo, o Museu dos Biscaínhos... Vale a pena circular a pé à procura dos espaços que albergam imagens fortes, com muitos mundos e pessoas lá dentro. Aino Kannisto, Alexandra Pouzet, Kumi Oguro, Dagmar Sippel, Sibylle Fendt, Margarida Correia...
Até 31 de Maio. A ver. A voltar a ver.
Kumi Oguro, Casa dos Crivos
"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro
sexta-feira, maio 15, 2009
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3 comentários:
"A noite a respirar a luz dos candeeiros.correr-te o corpo,rua abaixo,e agarrar-te a lua por inteiro, epicentro, no vai-vem de uma qualquer cancao de amor.roubar-t,por fim,um uivo,no culminar da noite que adormece.os bracos rendidos uns aos outros,a entrelacar estrelas."
'
palavras roubadas...
oh, que programa maravilhoso. aino kannisto? pfff. e essa foto merece um suspiro também.
(tens muito que me contar, como é?)
muito a contar. eu e as fotografias ;-)
...
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