"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

terça-feira, maio 15, 2007

já não entrava numa igreja há muito tempo. hoje, entre um percurso e outro, entrei numa. daquelas à moda antiga, com talha dourada e santos esculpidos em barro. só queria uma porta para fora da cidade. em vez de um cigarro numa mesa de café, um fragmento de silêncio num banco de igreja.

acho que estou a deixar de fumar. hoje rezei e ainda não peguei num cigarro. em compensação estou a pensar fazer outro piercing...

só me falta escrever poemas sobre a recolha de resíduos sólidos urbanos.

4 comentários:

Mary disse...

que estranhas ligações!
igrejas e cigarros
piercings e sólidos urbanos
deves rever os percursos do teu mapa...ou mudas de mesa de café.....

Magnólia disse...

Os momentos de reflexão são sempre bons, sejam eles na igreja ou numa qualquer mesa de café.
Quanto aos cigarros, acho óptimo, já relativamente aos piercings prefiro não comentar...

Susana Miguel disse...

às vezes,queremos uma porta antiga,
uma porta de luz suave
a lembrar no silêncio quem somos.
é bom entrar e ficar lá um bocadinho:)só pelo prazer
de olhar.

deixo um abraço
e um sorriso pela associação de ideias:)

ana c. disse...

mary:

já sei: faltavas tu à mesa de café! por isso, guinei para outro lado! acho que tudo tem a ver com tudo!

magnólia:

os piercings são meros adereços na pele. não causam danos!

aida monteiro:

outro abraço. e um olhar cúmplice ao atravessar a porta antiga.

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

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