"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

quarta-feira, agosto 22, 2007

não nos demoremos pelo verão
há nos pés a lembrança do estalar das folhas
que nos atropelam o caminho
enlacemos mãos e braços como árvores
de copa alta, rentes ao azul

por entre os dedos, virá a chuva
desfazer a poeira inútil dos dias


site oficial Dolls

3 comentários:

Mary disse...

há muito que teria partido para o país das folhas no chão. há muito que teria a chuva por companheira nos ramos altos das árvores. agosto arrasta o verão como uma canção do Paul Simon

O Profeta disse...

Duas luas são os teus olhos
Dois rostos tem, a saudade
Dois actos, tem a peça de nome paixão
Nenhum aplauso dura...a eternidade...



Profético beijo

Natália Nunes disse...

e aqui ainda é inverno, secos dias...

Ontem foi:

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: